Bebê "de proveta" tem mais chances de ter doenças?
Bebês nascidos por técnicas de reprodução assistida têm até quatro vezes mais riscos de malformações congênitas. A taxa aparece na maior pesquisa da área, feita na França com mais de 15 mil crianças geradas por fertilização in vitro e inseminação artificial.
Parte dos especialistas diz que o risco está associado ao maior número de gestações duplas ou tríplices. Embora o risco não seja contra-indicação à técnica, é dever do médico informar os pacientes sobre ele.Para evitar tais acontecimento, o diagnóstico pré-implantacional é um teste nos cromossomos do embrião para identificar anomalias e doenças genéticas.
O exame mais moderno, chamado CGH (comparative genomic hibridation), é feito quando o embrião chega ao quinto dia. Nessa fase, podem ser retiradas cinco ou seis células, o que permite a análise de todos os pares de cromossomos. Antes do CGH, o diagnóstico genético era feito com embriões de três dias, gerando um resultado menos confiável e menos seguro já que, nesta fase, você só consegue retirar uma célula, não dá para saber se representa a totalidade do embrião.